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EUA e China retomam diálogo sobre mudanças climáticas

Após meses de tensões diplomáticas, EUA e China voltaram à mesa de negociações para discutir ações conjuntas contra o aquecimento global. As conversas, realizadas em Pequim, reuniram os enviados especiais para o clima de ambos os países — John Podesta, representando os Estados Unidos, e Liu Zhenmin, pela China — e tiveram como foco a cooperação em áreas estratégicas como energia renovável, redução de emissões e financiamento climático.

Contexto das negociações

  • Maiores emissores do mundo: juntos, EUA e China respondem por mais de 40% das emissões globais de gases de efeito estufa.
  • Relação tensa: disputas comerciais e geopolíticas haviam interrompido o diálogo climático em anos anteriores.
  • Pressão internacional: a retomada ocorre às vésperas de importantes encontros da ONU sobre o clima, nos quais se espera que ambos apresentem compromissos mais ambiciosos.

Avanços recentes

  • Grupo de Trabalho Conjunto: foi reativado para monitorar e propor medidas de cooperação climática.
  • Energia limpa: ambos os países prometeram ampliar significativamente a participação de fontes renováveis em suas matrizes energéticas.
  • Financiamento climático: houve progresso em discussões sobre apoio financeiro a países em desenvolvimento, considerados mais vulneráveis aos impactos da crise climática.

Importância global

A retomada do diálogo é vista como um passo crucial para destravar negociações multilaterais. Sem a cooperação entre EUA e China, especialistas avaliam que será praticamente impossível cumprir as metas do Acordo de Paris e limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C.

Perspectivas

Apesar dos avanços, analistas alertam que ainda existem divergências significativas, especialmente sobre prazos de redução de emissões e responsabilidades financeiras. Mesmo assim, a reaproximação é considerada um sinal positivo para a diplomacia climática e pode abrir caminho para novos acordos nas próximas cúpulas internacionais.