O mercado financeiro brasileiro terminou a semana em clima de otimismo. O dólar recuou cerca de 0,7%, cotado a R$ 5,40, enquanto o Ibovespa avançou quase 2%, fechando aos 143 mil pontos. O movimento foi impulsionado por fatores externos e internos que trouxeram alívio aos investidores.
O que influenciou o câmbio
- Cenário internacional: declarações mais moderadas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a China reduziram tensões comerciais, trazendo alívio aos mercados globais.
- Fraudes em bancos regionais dos EUA: após a revelação de problemas em instituições financeiras americanas, o temor inicial foi substituído por sinais de estabilização, o que ajudou a reduzir a aversão ao risco.
- Fluxo de capital estrangeiro: a busca por ativos de maior rentabilidade em mercados emergentes favoreceu a entrada de dólares no Brasil, pressionando a moeda para baixo.
O que puxou a Bolsa para cima
- Alta das commodities: petróleo e minério de ferro tiveram valorização, beneficiando empresas ligadas ao setor, como Petrobras e Vale.
- Expectativas econômicas internas: o Boletim Focus trouxe revisão para baixo da inflação esperada, o que reforçou a percepção de que a política monetária pode se manter estável.
- Clima político mais calmo: a ausência de novos ruídos no cenário doméstico ajudou a sustentar o bom humor dos investidores.
Impacto para o investidor
- Bolsa em alta: o fechamento positivo da semana indica retomada do apetite por risco, após períodos de maior cautela.
- Dólar mais baixo: a queda da moeda americana pode aliviar pressões inflacionárias, especialmente em produtos importados.
- Perspectiva: analistas avaliam que, se o ambiente externo continuar favorável, o Ibovespa pode manter a trajetória de valorização nas próximas semanas.
