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Amazônia registra queda no desmatamento pelo terceiro mês consecutivo

A Amazônia Legal registrou uma redução significativa no ritmo de desmatamento, consolidando três meses seguidos de queda nos índices. De acordo com dados do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do INPE, a área sob alerta caiu em comparação ao mesmo período do ano anterior, sinalizando um avanço no controle da devastação.

Números recentes

  • Em setembro, o estado do Pará registrou o menor índice de alertas de desmatamento dos últimos oito anos, com apenas 107 km² de áreas sob risco, uma queda de 47% em relação a 2024 e de 80% em relação a 2023, quando o desmatamento atingiu seu pico.
  • No acumulado de 12 meses, a Amazônia apresentou a segunda menor taxa de corte raso da série histórica, segundo o Ministério do Meio Ambiente.

Fatores que explicam a queda

  • Fiscalização intensificada: operações conjuntas entre órgãos federais e estaduais têm aumentado a presença em áreas críticas.
  • Monitoramento por satélite: o uso de tecnologia em tempo real permite identificar e agir rapidamente contra atividades ilegais.
  • Ações locais: governos estaduais, como o do Pará, têm implementado programas de prevenção e controle mais rigorosos.

Desafios ainda presentes

Apesar da queda, especialistas alertam que o desmatamento continua em níveis preocupantes. Além disso, o número de queimadas segue elevado, o que compromete parte dos avanços ambientais e gera impactos diretos na biodiversidade e na saúde da população.

Importância global

A redução no desmatamento é vista como um sinal positivo para o cumprimento das metas climáticas internacionais. Como a Amazônia é um dos principais reguladores climáticos do planeta, o resultado fortalece a posição do Brasil em negociações globais sobre meio ambiente.